Pimenta na Língua levam as meninas marotas por dizer o que não devem. Por dizer asneiras, maldades ou palavras feias. Por aqui brinca-se com as asneiradas de uma sociedade decadente, de um mundo virado ao contrário e a espernear revoltado.
Fazendo uso de uma lucidez muito teimosa e de uma habilidade malandra de brincar com as palavras, por aqui aproveita-se enquanto não chega a censura para comentar um quotidiano à partida insípido, mas que se revela rico em lutas e em aprendizagens.
Avisam-se os mais incautos de que por aqui não encontrarão máscaras ou subterfúgios, nem nada politicamente correcto, apenas verdade nua e crua. Daqui esperam-se sempre tiradas viperinas de uma língua afiada, de quem não se conforma com um mundo estagnado na falta de pudor actual, porque por aqui se pensa sem assessores, vergonhas ou pudores.
Um olhar céptico e por vezes cínico da realidade que nos envolve (juro que quase me apetecia dizer jovem, fresco e empreendedor!), próprio das almas velhas e já puídas de (tanto?) uso, mas encerrado numa língua marota de uma menina de 28 anos, com cara de quem não parte um prato. Só lá vai mesmo com Pimenta na Língua.
Marta Moreira
Fazendo uso de uma lucidez muito teimosa e de uma habilidade malandra de brincar com as palavras, por aqui aproveita-se enquanto não chega a censura para comentar um quotidiano à partida insípido, mas que se revela rico em lutas e em aprendizagens.
Avisam-se os mais incautos de que por aqui não encontrarão máscaras ou subterfúgios, nem nada politicamente correcto, apenas verdade nua e crua. Daqui esperam-se sempre tiradas viperinas de uma língua afiada, de quem não se conforma com um mundo estagnado na falta de pudor actual, porque por aqui se pensa sem assessores, vergonhas ou pudores.
Um olhar céptico e por vezes cínico da realidade que nos envolve (juro que quase me apetecia dizer jovem, fresco e empreendedor!), próprio das almas velhas e já puídas de (tanto?) uso, mas encerrado numa língua marota de uma menina de 28 anos, com cara de quem não parte um prato. Só lá vai mesmo com Pimenta na Língua.
Marta Moreira
Marta Moreira nasce em 1990, em Lousada, contactando aos 5 anos pela primeira vez com a Música através do Conservatório do Vale do Sousa. Iniciou-se aí num percurso que a levou a licenciar-se nesta área na ESMAE | IPP, instituição que também a acolheu na conclusão do Mestrado em Ensino da Música. Exerce presentemente actividade docente nesta área no CVS - Conservatório do Vale de Sousa. É sindicalista e digamos que uma espécie de artista, que toca, canta e escreve (mas ainda não dança). Em 2013 foi convidada para colaborar com a DaCapo – Revista Musical, com o projecto “Crónicas de uma Professora Menina”. Dando continuidade ao trabalho nesta área, surge agora o seu primeiro projecto a título individual: Pimenta na Língua.